POESIA DA REALIDADE
POEMAS ROMANI
Carinhosamente oferecido por Claudia Ribeiro,
Portugal
De Eugénio
de Paiva Freixo:
MOTE:
«Cigano de
mal andar,
Quem te dá
acolhimento?
Procuras
Pátria e um lar,
Filho da
estrada e do vento...»
GLOSA:
Lá por não
ter's praia certa,Lá por seres onda do mar,
Porque te
chamam, cigano,
CIGANO DE
MAL ANDAR?!
Lá por ser's
folha sem ramo,
Perdida ao
sabor do vento,
De que tens
medo, cigano,
QUEM TE DÁ
ACOLHIMENTO?!
Pois se tu
bailas e cantas,
(Quanta vez,
pra não chorar!)
E, pelas
estradas, apenas
PROCURAS PÁTRIA
E UM LAR...
-Com que
direito é que o mundo
Se ri do teu
sofrimento, Cigano, orfão de amor,
FILHO DA
ESTRADA E DO VENTO!?
Cozinha dos Vurdóns
¡ Oh, ciudad de los gitanos!
ResponderExcluir¡ Quién te vió y no te recuerda?
Que te busquen en mi frente.
Juego de luna y arena.
Federico Garcia Lorca
Garcia, pensava como um cigano,
Excluiramava como um cigano,
lutava como um cigano,
Não era um cigano,
mas quem poderá dizer?
bjs muitos
Quem poderá dizer?
ExcluirDe onde viemos
para onde vamos.
Quem somos?
Não sei!
Quem sou eu ou quem são os ciganos.
Sei que somos humanos
e amamos.
Que desejamos
e sonhamos.
Que sofremos
e choramos
Que nos alegramos
e dançamos
Isto é o bastante para sermos iguais.
De resto só os detalhes,
que nos fazem únicos e colorem de variados matizes a tela da humanidade.
Beijos de todas as cores!
aplausos muitos, de todas as cores.
Excluirbjs nossos
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii