UMA RELEITURA DA COZINHA TRADICIONAL



Depois de uma semana pra lá de corrida, viemos com muitas receitas num dia de testes.

A releitura de pratos tradicionais, que foram adaptados com carinho e praticidade. Do chapati – o pão mais conhecido na índia ao recheio da guibanitza salgada (leste europeu).

 O chapati ganhou mirrá e tomilho, acrescido de azeite aromatizado de pimenta. Foi levar pra frigideira e pronto. A farinha integral faz todo o sentido e fica pronto em menos de 1 hora.

 A Guibanitza ganhou ervas secas e peru refogado com alecrim e tomates frescos. Virou tortinha, sem a massa que normalmente o envolve.
Da rosca turca com carinha de sequilho e feita com farinha de arroz e até as bolinhas de nozes e chocolate branco, só que forradas com com cacau amargo (em Pó).



Recriar e adaptar os alimentos sempre foi a postura de povos tradicionais, os viajantes sabem bem disso. Então, mãos a obra, na cozinha e na vida precisamos mudar o foco, para que direitos e tradições andem juntas, em respeito e liberdade.

 Até o picadinho de peixe - filé de bacalhau com caminha de pimentões vermelhos e alho porrô ficou divino. Os coentros não foram dispensados, nem a preparação do refogado com muito limão.

E assim se segue a vida, preparando as entregas de natal, especialmente para quem ainda não cresceu o suficiente para entender essa diferença absurda entre as pessoas e o poder financeiro e aquelas que já passaram da idade de perder mais um sonho, o sonho de um presente de natal.
Junto com tudo isso, políticas públicas é claro, pensar, sugerir e conversar. Esse é o nosso caminho, que sempre nos leva a cozinha.

Cozinha dos Vurdóns

Comentários

  1. Tudo apetitoso, principalmente as bolinhas de nozes,forradas com cacau amargo!Hum! Parecem deliciosas!
    Deixo beijinhos para todas.

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  2. Tudo tão rico!!
    Sinto-me uma ignorante estúpida, ao lado das pessoas que sabem fazer da cozinha uma arte. Não sabem bem a inveja que posso chegar a sentir...
    Beijos grandes

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    1. Inveja eu duvido Maria, esse é talvez o pior sentimento que existe!!!E no fundo a maior parte é prática, claro que tem o dom, aquele toque especial, mas isso só nos grandes chefes, por aqui tudo é simples e bem caseiro.

      bjs querida, muitos...

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    2. A "inveja sã", como se diz aqui, é uma forma de admiração. Adorava ser uma boa cozinheira, é uma das coisas que gostava ter sido na vida. Não tive quem me ensinasse, e não havia os meios que há agora. procuro aprender, mas acabo por fazer quase sempre o mesmo. Se fosse uma de vocês, não repetia menú!!

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    3. Vamos cuidar disso, coisinhas simples do dia a dia...vamos lá, separadas pelo atlantico, mas tudo bem, quem é esse atlantico pra nos separar?

      nada...

      toques de cozinha a distancia.

      bjs muitos

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  3. Sempre que aqui venho fico de barriga cheia, eheh e só de olhar.
    A sorte é que não engordo, pelo contrário até emagreço com muita facilidade.

    Todas as adaptações ao tradicional são uma mais valia nos dias que correm aqui por Portugal. O lema é reaproveitar tudo, quer seja sobre de comida ou numa roupa que já não sirva.
    Nunca fui muito de esbanjar, também não havia a mais e sempre aproveitei ao máximo em tudo, por isso foi continuar com os ensinamentos da avó.
    Estou por aqui, menos activa em termos de blogosfera pois um pedido da Pastelaria Estúdios para uma nova colectânea em que se falar de Amor faz com que escreva, apague e volte a escrever vezes sem conta, eheheh
    Como sempre antes de enviar para concurso, enviarei para vocês para saber a vossa opinião e só "temos" até 30 de Novembro, eheheh
    7 beijos brilhantes

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    1. Isso é bom, aprender a economizar, sem disperdício sempre é uma boa opção, agora ainda mais.
      Amor, sempre o amor, temos certeza que até lá, tudo vai melhorar e muito, o texto vai sair e vai ser um sucesso.

      bjs muitos e estamos aqui.

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  4. Fico com todos, pode ser?

    abraços recheados de mar.

    zerafim

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