IMAGINÁRIO E REALIDADE
A cozinha viajou e traz a realidade de uma cozinha rica em simplicidade e recheada de esperança.
Do cozido que antes levava tomates frescos e hoje se usa a massa de tomate. Cenoura e batatas cortadas. Um pedaço de carne cai bem e é bem vindo, quando se pode comprar.
Da subsistencia de arroz, feijão, um pedaço de carne.
Da saia costurada a mão,
da vida e da fome.
Longe do imaginário, direto na realidade.
Hoje uma cozinha realista.
Dois acampamentos, o primeiro no norte do país, o segundo no sul.
Unir para sobreviver.
Uma outra parte já vive em casas e assim a vida se segue. O tempero, o carinho e a simplicidade, fazem parte do dia a dia dessa comunidade.
O bife de frango a moda do dia.
Para temperar:
limão,
sal e cebola,
tomate e óleo.
Um arroz feito na hora, temperado com massa de tomate, milho, ervilha e queijo.
O carinho de quem nos recebe é sem igual, essas mãos não tem preço, já lavaram muita louça, ariaram muita panela e muito tacho. Essa é a melhor cozinha que existe, aquela feita com carinho, pela Olga, uma rromi Kalderash.
E restam as fotos, de alguns antigos fogões.
Resta a certeza de que em todos os cantos que estivemos nesses dias, a língua, as tradições e a simplicidade ainda sobrevivem e no que depender de nós, a utopia continuará sendo passando pra realidade.
Assim, simples, mas cheia de dignidade, tanto na mesa da casa, quanto na barraca de um acampamento.
Cozinha dos Vurdóns
porque andar é preciso.
Bom dia e bom domingo com a esperança de que algum dia ninguém já precise viver em barracas.
ResponderExcluirBeijinhos para todas, com amizade.
Nossa esperança é que a tenda seja um modelo de dignidade e opção e não de miséria e falta de respeito a uma etnia. A vida na barraca tem lá sua liberdade e seu fascínio, mas se contudo o preconcrito não for atingido em sua raiz, ele passará da tenda para a casa, sem se importar com os tijolos.
Excluirbjs nossos, com amizade Isabel.
Queridas Amigas,
ResponderExcluirApreciei sobremaneira esta vossa viagem. O passado/presente e o presente/futuro. Conheci as duas realidades não profundamente, é verdade. Porém, fui recebida em dois tetos parecidos e a organização, o cheiro da cozinha, a preocupação sobre o grupo encontrei nas duas atmosferas.
Obrigada pela vossa procura e pelo caminho.
Obrigada pelos cozinhados maravilhosos.
Beijinhos 9. :))))))))
E isso faz tanta diferença não é Ana, podemos ver que o coração nos recebe com simplicidade e isso não muda de pessoa - ou seja, a simplicidade, o afeto e o carinho nos tornam todos iguais.
ExcluirA receberam bem Ana, como uma princesa, aquela que leva consigo a dignidade e o respeito.
bjs de todas nós
Sastipê!Minhas queridas,todos os dias tenho que vir aqui,visitá-las...A saudade.o apreço,o carinho e a ternura que trago dentro de mim por vcs,não podem ser medidos por medidas comuns!Najs Tukê tumen si dromentsa,akaj murro ilô, tiri ano murro traio!(Em respeito aos não-ciganos:Obrigada por estarem na minha estrada,aqui no meu coração e na minha vida!)Dzorlo angali!
ResponderExcluirSastipen querida, boas palavras pra se ouvir, obrigada.
ExcluirObrigada, pelo carinho e pela atenção. Somos por assim dizer parceiras na luta contra a mística exagerada que alimenta estereótipos de um povo que precisa ser visto com olhos reais.
bjs muitos e valeu o carinho da tradução, sempre.
O carinho é o melhor condimento da comida. Bonita e frutífera viagem, Beijinhos.
ResponderExcluirNão é que é mesmo Maria, sempre boa é a comida feita com afeto e com zelo.
ExcluirBoas lembranças de uma difícil viagem. bjs nossos
Olá minhas queridas Amigas! Às vezes tardo a vir, mas venho sempre...
ResponderExcluirGosto das vossas conversas a sério na cozinha, nas cozinhas várias,s ejam elas barracas ou casarões de tijolo, ou apartmentos no 4º andar (têm que cá vir a casa!)...
Importa é que , como dizem, "o coração nos recebe com simplicidade e isso não muda de pessoa - ou seja, a simplicidade, o afeto e o carinho nos tornam todos iguais."
SEmpre atrás da nossa Utopia, em cada gesto!
Beijos à Ana, Isabel, Maria e Cezarina!
Mais sete beijos na Cozinha dos Vurdóns!
Boa noite,
o falcão
Como diria a Ana, sentimos o vento do voo, a passagem do falcão, sempre de asas abertas a plantar a liberdade, a compreender a nossa angústia e o quanto nos é difícil ver tamanha pobreza, numa terra que em tudo se plantando dá.
ExcluirNessa cozinha que já não tem mais pratos de ouro, mas colheres de pau. NESSA COZINHA QUE SOBREVIVE DO AMOR DOS AMIGOS E DA ESPERANÇA DE DIAS MELHORES.
bjs muitos amiga e lá estaremos, no 4º andar.
Uma cozinha simples, mas rica em amor, em dignidade, em liberdade.
ResponderExcluirÉ nas coisas simples que encontramos o maior tesouro.
Andei um pouco distante, mas não esqueci.
Aos poucos reencontrei as minhas estrelas que lá no alto me iluminam.
7 beijos brilhantes!!
Bom te ver por aqui de novo, vindo do descanso. Ninguem te esqueceu por aqui.
ExcluirUm beijo grande e seja bem vinda.
bjs muitos