FOTOS QUE ALIMENTAM A ALMA
É verdade, nunca nos vimos, não nos conhecemos ... mas ... quem disse que precisamos nos conhecer para construir pontes?
Quem é ele?
Adalrich
Malzbender
Nasceu
em Berlim, Alemanha. É casado com uma portuguesa da região do Alentejo, sul de
Portugal. Ele se dedicou à fotografia Preto e Branco desde 1976, revelando e
ampliando filmes de 35mm e médio formato em sua casa.
A
paisagem árida e luminosa do Alentejo, suas colinas sinuosas e oliveiras,
cidades pequenas com ruas estreitas de paralelepípedo e casas caiadas de branco
(remanescentes de 400 anos de ocupação árabe), continua a ser a maior
inspiração para o seu trabalho - bem como os Alentejanos e grupos de ciganos que
habitam as margens da cidade
e são tão marginalizados como em qualquer lugar na Europa. Ele também
manteve uma curiosidade e especial paixão pelas igrejas românicas de Portugal -
frequentemente localizadas em paisagens maravilhosas - e suas esculturas
simbólicas, adornadas com ornamentos graciosos bem como demônios e feras
temíveis.
Ele publicou dois livros "Alentejo" (1993) e "Olhares Ciganos" (1995). http://adalrichmalzbender.com
Ele publicou dois livros "Alentejo" (1993) e "Olhares Ciganos" (1995). http://adalrichmalzbender.com
Quem é ela?
“Até nas flores se encontra
a diferença da sorte,
umas enfeitam a vida,
outras enfeitam a morte”.
Os versos do trovador cigano brasileiro Jerónimo Guimarães
Ela é portuguesa, com um olhar que nos levou a descobrir que o carinho vem de família, o voo seguro do falcão, ela é a mulher que tornou possível a presença das fotografias de Adal no Brasil, para que pudessemos descobrir algumas coisas:
Não importa onde estamos e nem quem somos, sempre há um traço semelhante,
Não importa a desconfiança do mundo, podemos confiar e apostar nisso,
Não importa a distancia, tem um pedaço da gente que fica com quem nos dá a mão,
Não importa o que dizem, mas há um exercito de pessoas disposto a construir pontes, basta que você tente,
O impossível dura apenas o segundo da pergunda. Pode? Sim ou não.
Há tanto a se fazer e tantas vaidades a impedir,
Há tanta luta e tempo nos olhos desse senhor cigano, quanto há em todos aqueles que viram o tempo passar e a vida escorrer por entre os dedos.
Há tanto pra se ver e tentar compreender com isso, talvez o que o fotógrafo compreendeu.
Que a vida passa e o tempo as vezes para,
Que o mundo gira e nem sempre estamos por lá para ver.
Que a amizade feita de possibilidades, as mesmas que nos levou um dia a Portugal, trouxe mais que recordações de uma viajem de férias.
Essas fotos são como registros sagrados do tempo que não vemos,
das coisas que teimamos em não enxergar,
da vida que finjimos não ver.
Junto com nossos números, mostramos essas fotografias, essas e outras de amigos desconhecidos e de alguns nem sempre amigos conhecidos, para que pudessem ver o quanto vale pouco a fantasia do mundo no qual nos isolamos. Tanto em Portugal, quanto no Brasil ou na França, existe um povo, uma nação que vive a espreita do belo, pelas vias e ruas, gente que vive e que constroi seu futuro e descansa do seu passado de luta. Gente que não vemos.
Mamé e Adal, nais tukê por terem nos enxergado com a alma sem nunca terem nos visto. Obrigada por terem ajudado a construir pontes de uma realidade quase sempre ignorada.
Aos amigos, Adal, Mame, Falcão e Manuel
Eis a criança, com orgulho e filha de todos nós.
Que a imagem, segura e fiel as expressões, sejam como um facho de luz no fundo de uma caverna.
Que Sara abençoe, sua percepção e seu coração Adal, que abençõe suas mãos carinhosas mamé, que cubra as asas dourados do falcão e o imenso coração que tens Manuel.
Nada teria sido possível se não fosse o respeito e o carinho.
devlessa
opré romalé
Eis a criança, com orgulho e filha de todos nós.
Que a imagem, segura e fiel as expressões, sejam como um facho de luz no fundo de uma caverna.
Que Sara abençoe, sua percepção e seu coração Adal, que abençõe suas mãos carinhosas mamé, que cubra as asas dourados do falcão e o imenso coração que tens Manuel.
Nada teria sido possível se não fosse o respeito e o carinho.
devlessa
opré romalé
Essa é a nossa receita de hoje,
uma receita que nos aqueceu a alma.
Cozinha dos Vurdóns
Sastipê! Lindas fotos,lindas palavras...A Verdade brilhando no fundo de tudo isso; a Realidade mostrando a sua face,a amizade construindo pontes.Congratulações pela postagem de hoje!Maravilhoso olhar o desta mulher!Ela é quem se assina como "Falcão"?É muito bonita!Rosto e expressão perfeitos!Perfeitas também as amizades construídas em Portugal! Que Sara as abençôe!Beijos zíngaros nas suas mãos!
ResponderExcluirQuerida, ela é irmã da Falcão, nosso falcão semeou longe a nossa amizade e fez com que sua irmã e seu cunhado (Adal) estivessem conosco nessa ação. A beleza vem de família, são todas lindas, por dentro e por fora.
ResponderExcluirbjs querida amiga,
de todas nós
Poemas de encantar
ResponderExcluirsem mais palavras
Bjs
Nais tukê,
Excluirbjs de todas nós
Muito bonitas as fotos e a irmã da MJ é muito linda.
ResponderExcluirGostei muito do post.
Beijinhos para todas
Que bom que gostou Isabel,
Excluirela é realmente bela, por dentro e por fora, já como a irmã.
bjs de todas nós
lindas essas fotos!
ResponderExcluir(adoro P&B)
beijo e ótima semana!
Obrigada Daniel, bj e boa semana também.
ExcluirAs fotografias são magníficas!
ResponderExcluirParabéns para todos os que contribuíram para esta postagem lindíssima. O Alentejo é um lugar de memórias e imagens que me encantam.
beijinhos 9 :))))))))
Tens parte nessa filha e isso jamais esqueceremos. Gratidão, essa nascemos com ela, aprender a tê-la é difícil, por isso agradecemos.
Excluirbjs de todas nós, nossa querida Ana.
Obrigada minhas amigas! Vou já mandar à Mamé, não sei se ela viu...
ResponderExcluirVocês são lindas!beiinhos e nais tukê!
o falcão
Nais tukê a você, o falcão semeador...lembra? acho que esse é seu melhor feito, semeia a vida. Obrigada por isso, sempre.
Excluirbjs nossos
Bravo!
ResponderExcluirFico muito feliz por saber que cada vez existe mais gente empenhada e a juntar-se a esta luta. Talvez já o fizessem, mas não tínhamos conhecimento...
Mas todos somos poucos, pelo que temos que continuar incansavelmente...
Gostei muito das fotografias e do que escreveram.
Beijinhos
Somos poucos Cláudia, mas somos bravas e você está dentro do time. Agora temos um autografo que emocionou o autor do livro: Nós os ciganos - de Juan de Dios Ramirez Herédia e foi você que fez isso. Estamos a ler tudo e a iniciar a biblioteca da AMSK.
ExcluirAinda vamos construir muitas pontes, sei disso.
bjs nossos
E é com respeito e bem querer que se faz avançar a humanidade, como bem dizem, não importa a distância ou o sítio onde nos encontramos. As fotografias são belas e falam por si.
ResponderExcluirObrigada pelas vossas palavras que muito me sensibilizaram. Retribuo-as inteiramente e faço votos de que a vossa alma esteja sempre confortada pela amizade e acalentada pela esperança.
Um abraço enorme.
E é com eses olhos que a vemos, alguem que constroi pontes e busca manter vivo o ideal de liberdade.
ResponderExcluirsinta-se abraçada R, você e a sua bicicleta, que a estrada seja sempre florida e se faltar energia, não se preocupe, tens as estrelas.
bjs nossos e muitosssssssssss.
Obrigado, obrigado,nais tukê, amigas ! Ficámos muito comovidos, o Adal e eu...
ExcluirTeilhard de Chardin escreveu algures "a única maneira de tornar a vida suportável é amando e respeitando tudo aquilo que interiormente nos deixa voar e nos encaminha para longe..." e este "encontro" nosso também nos deixou voar para longe... foi com a nossa alma e coração que estivémos e estamos convosco. Muitos beijinhos, mamé e adal
Queridos Mamé e Adal,
ResponderExcluirQue a vida nos dê tempo e sorte, para um dia ns encontrarmos.
bjs nossos.
Sou pouco dada a panegíricos,tenho medo de repetir-me, mas desta vez não resisto: Magníficas as fotos, e magníficas as reflexões.
ResponderExcluirUm beijo enorme
De cá não vou me preocupar nem um pouco com a repetição: VOCÊ É LINDA.
ResponderExcluirbjs enormes e mais ... das 9.
Valeu o convite ... nada nesse mundo é impossível, vamos tentando.
ResponderExcluirbjs grandes e tudo de bom
As fotos do sr. Adalrich são fantásticas. Conheço algumas através da prima Mané.
ResponderExcluirA D. Mamé é lindíssima, assim como o nosso Falcão Lunar.
Engraçado, morarmos na mesma cidade e nunca nos termos encontrado. E até trabalho bem perto da casa deles, eheheh. As coisas que eu sei.
E quanto a vocês, minhas belas princesas, como sempre, fazem estas surpresas aos vossos amigos.
Uma bonita homenagem.
Nais Tukê.
7 beijos brilhantes
É sempre bom ver esses pequenos milagres acontecerem. Quem sabe agora se encontram e quem sabe todas nós nos encontramos.
ResponderExcluirbjs enormes de suas amigas ... eu com saudade.
Eu, que sou prima da Maria João e da Mamé e tb amiga da Carlota, fiquei feliz por tudo que se passou e por tudo o que aqui foi dito, sinto-me tb honrada.
ResponderExcluirUm grande beijo do Alentejo para todos.
Eu, sou a Mané.
Então Mané, está em casa.
ResponderExcluirNa casa do voo do Falcão semeador, na casa da nossa querida mamé e da orquídea mais bela. Puxa um banquinho e fique a vontade, essa cozinha tem telhado de estrelas, fogo de esperança, panelas de utopias e amigos verdadeiros. Obrigada por vir e por estar aqui.
bjs de todas nós.