O AZEITE E A PAIXÃO

Na maioria das vezes, passamos batido pelos alimentos. Isso é fruto da pressa, da correria do dia a dia que vai engolindo a memória, a saúde, o mimo e as nossas forças.

O azeite que queimou as alabastros que iluminaram o sepulcro de Cristo, que serviu de unguento para tantas feridas, que iluminou tantas casas em tempos remotos; vem do mesmo lugar do azeite que colocamos em nossas casas e nos alimentamos dele.

Assim como na vida, uma determinada coisa não serve apenas para aquela função. Em muitas casas, o azeite permanece sagrado para a cozinha, eficaz para o unguento e para o expurgo de feridas, além de ajudar a iluminar em tempos de oração. Assim é a tradição, resguardada de forma simples, em algumas famílias de origem romani.

Nesse dia, em que por devoção ou por respeito não se come carne, o arroz e o pão são regados a azeite, em respeito a paixão cristã. Por isso destacamos o azeite que estamos usando, com cheiro de oliveiras frescas e com aroma de campo. Em época de simplicidade: azeite, sal, pão e colher de pau.

Uma dica: azeite BORGËL - do Chile.

Cozinha dos Vurdóns


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