PANELAS E TEMPEROS DE UMA COZINHA PRA LÁ DE CRIATIVA
Verdade seja dita, uma comida do campo, uma bela sopa, um bom guizo e coisas do gênero, acabam presentes em nossas vidas.
Para que isso aconteça existem duas ajudas importantes: as panelas e os temperos.
A Cozinha dos Vurdóns foi visitar uma feira de temperos e trouxe alguns pra casa, mesmo com o tempinho fechado que se instala em Paris - eles estavam lá, democraticamente, vindos de toda parte do mundo e nós também.
Atrás da Sacre coeur - Paris |
São pimentas, açafrão de todo jeito e de toda cor, tomilhos e salvias, em pó e em folhas secas, sais dos mais variados estilos e lugares, do sal negro ao sal rosa do Himalaia.
As variações são encantadores, misturas secas para o preparo de sopas, carnes, risotos e molho de salada. Essa mistura é velha conhecida dos ciganos, visto a andança, aproveitar o que cada um tinha para oferecer era o mais importante a se fazer. Muito da magia cigana na cozinha vem daí: diversificar, inovação, necessidade e sobrevivência.
Os dois rapazes são encantadores e estão dispostos a explicar, mesmo que se fale em 3 ou 4 idiomas a receitinha básica sai.
Foram doze tipos de sal, simplesmente magnífico. E com todo o respeito, essa visão após a saída de um ponto turístico cobiçado é pra lá de magnífica. Os precos também não são caros, com 5 euros você consegue sair de lá com algo novo que provavelmente vai mudar a sua comida.
As panelas não ficam atrás, os tachos e os caldeirões são de fato o que encantam nossos olhos.
A predileta de todas, usadas no Brasil, Hungria, Romênia, França, Portugal, Macedônia, Itália e por aí vai...
Essa já não é tão comum assim, mas quando se acostuma a usá-la fica difícil deixar de ter uma em casa.
Pronta para ir direto ao fogo
Os famosos tachos dos Kalderash - esse é um ponto de venda no interior de Goiás - Alexânia, ainda mantido por ciganos, venda certa e hábito mais que incorporado nas fazendas e cidades, onde o doce ainda é feito artesanalmente.
Aqui numa praça do Marrocos - tradição mantida em todo o país, variados e únicos, a diferença é que panelas assim não acabam jamais.
Agora é só descansar, sabem que com uma pequena fogueira a gente mata a saudade das noites estreladas e de estar no meio do mundo.
Cozinha dos Vurdóns
Optchá! Que beleza de post!Senti-me a viajar pelo mundo...Cheirinho de especiarias,brilho de sol no cobre polido dos tachos!O aroma das comidas ciganas `a beira das estradas, o cheiro bom das florestas,o calor aconchegante do fogo,o brilho faiscante das longínquas estrelas no céu escuro,o rubi do vinho a perfumar as taças...Queridas, vocês me transportaram à dimensão do Sonho,do Passado,dos laços de sangue,da liberdade e da alegria!Saio daqui plenamente feliz!Naís Tukê por tudo e, beijos carinhosos nas cinco!Devlesa!
ResponderExcluirOptchá Cezarina. Sastipê, nais tukê pelo carinho e pela lembrança viva que guarda. É engraçado, mais parece que essa lembrança realmente fica gravada no sangue, muito mais que na mente.
ResponderExcluir5 grandes bsjs e que bom que gostou.
Parabéns por este post magnífico, é um prazer para os sentidos e para a alma vir até aqui.
ResponderExcluirBeijinhos.
Bonito pelo colorido.
ResponderExcluirE a velhinha panela de ferro de três pés...
Gostei de olhar este post.
5 beijinhos grandes
Linda Maria, bonito esse monte de temperos, ficamos sem saber pra onde olhar.
ResponderExcluirBjs das 5 e que Deus continue a nos conceder a graça de alegrar a sua alma.
Que bom que gostou Isabel, imagine a festa que essas cores fazem dentro de nós.
ResponderExcluirBjs das 5 nos seus olhos
Optchá! (deve ser coisa boa se a Cezarina diz...)
ResponderExcluirBelíssimas fotografias, que vontade de ir cheirar todas essas especiarias! Lembro Marrocos, Istambul, o Cairo e lá íamos parar à Kasbah à procura dos montinhos coloridos e perfumados! Essa é a riqueza das culturas... Essa foi a inteligência dos rhom: aceitar o que a natureza dava, o que havia no momento, partilhar, receber. Sem isso não se vai a lado nenhum!
Grande beijo - alías, cinco beijos!
As panelas, caçarolas, sertãs, os "arames" dourados que havia e há na minha terra para fazer as geleias e marmeladas e que eu vi fazer. Que coisa linda! Para lá di bom mesmo!
Isto enche a Alma.
ResponderExcluir5 grandes beijinhos
Blue
Adorei o cheiro e a cor. Uma profusão igual de aromas só vi num mercado em Goa. Paris é uma cidade aberta ao mundo e neste caso aos aromas e às panelas, todas lindas.
ResponderExcluir"Sous le ciel de Paris
S'envole une chanson".
Boa viagem e 5 beijinhos sous le ciel de Paris!
O melhor foi ver o seu entusiasmo Falcão. E viva as panelas e temperos.
ResponderExcluir5 bjs cara amiga.
Nais tukê blueangel, por trazer essa alma linda que tens para perot de nós.
ResponderExcluirbjs das 5
Ana, adoramos quando vc fala do cheiro das coisas. obrigada, dessa vez foi rápido e a trabalho, mais lindo sempre.
ResponderExcluir5 bjs grandes
Minhas princesas estrelares.
ResponderExcluirO vosso post está cheio de cor, alegria, e magia.
A panela para ir direito ao fogo é fantástica (também tenho uma)e lembra sempre um caldeirão de magia. eheheheh
Os temperos se existem é para os usarmos,um toque aqui, um cheiro ali, cor mais ali. Fica diferente e saboroso.
Já estranhava a vossa presença por aqui.
Nais tukê.
5 beijos brilhantes
È isso mesmo Carlota, a panelinha parece e até pode ser, afinal toda comida é pura magia mesmo.
ResponderExcluirForam 2 dias de aeroporto, dois de reunião e 1 nos temperos...muito bom.
5 bjs grandes nossa orquídea.
Só tem coisa boa aqui, boa demais da conta... Parabéns!!!
ResponderExcluirBeijo!
Seja bem vinda Rosane, o trem aqui funciona.
Excluirbjs nossos e obrigada pelo carinho